A educação é a saída para combater a violência. Essa foi a defesa feita pelo deputado estadual Sergio Majeski (PSB) durante sessão na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (10), ao repercutir a pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira - Educação Básica” realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
#PraCegoVer: foto deputado estadual Sergio Majeski discursando no Plenário da Assembleia. Homem branco, alto, com óculos. Fundo painel de madeira.
Os dados apontam que 77% da população acredita que a violência está ligada à péssima qualidade da educação, 60% que a corrupção está ligada à péssima qualidade da educação e 80% que a maioria dos políticos não se empenha suficientemente para melhorar a educação.
A pesquisa foi realizada em setembro de 2017 pelo Ibope Inteligência, numa parceria com a CNI. Foram ouvidas duas mil pessoas em 126 municípios e mostrou a insatisfação dos brasileiros com a educação praticada no País.
“Saber que grande parte da população começa a ter essa percepção, relacionar a baixa qualidade da Educação com o aumento da violência e os casos de corrupção, é muito interessante. Agora, a população precisaria usar essa percepção para escolher melhor seus representantes nas próximas eleições, em outubro, de tal forma que tivéssemos pessoas realmente comprometidas com a Educação e que, finalmente, ela se tornasse uma prioridade”, afirmou.
Na sessão, Majeski também falou sobre a reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, veiculada nesta segunda-feira (09), que fazia uma comparação entre os assassinatos nos meses de janeiro e fevereiro deste ano nas cidades de Londres e Rio de Janeiro. Na primeira, foram registradas 55 mortes; enquanto na segunda, 252.
“No ano passado inteiro, foram 115 assassinatos em Londres e a população está assustada porque só nos primeiros meses foi quase metade do ano anterior. Eles estão preocupados porque se você não faz política pública tende a piorar”, afirmou.
Ele ainda contou que pesquisa da Universidade East London apontou que para os londrinos a solução para acabar com a chamada “epidemia de violência” era aumentar os investimentos em Educação e oferecer mais oportunidades para os jovens.
“E aqui no Espírito Santo o que a gente tem é fechamento de escola, isso num estado que tem 61 mil jovens de 4 a 17 anos fora da escola. Ou assumimos a Educação como a grande prioridade ou não daremos conta de problema nenhum, apenas apagaremos incêndios com medidas pontuais, sem chegar a lugar algum”, concluiu o parlamentar.
Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes