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Majeski volta a falar sobre o abandono das delegacias e a falta de pessoal em todo o Estado



Em discurso na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (06), o deputado estadual Sergio Majeski voltou a falar sobre a situação de abandono da Polícia Civil. O parlamentar frisou que as estruturas das delegacias encontram-se sucateada e que falta efetivo para atender as demandas da população, sobretudo nas unidades localizadas no interior do Espírito Santo.

Natural de Santa Maria de Jetibá, onde a família do deputado ainda reside, Majeski usou a cidade como exemplo da situação que abordava. Ele lembrou que a violência já se alastrou para o interior do Estado. "Já foi a época que as cidades do interior eram pacatas, onde as pessoas podiam dormir com a porta aberta, sair de casa sem trancar portas, podia deixar a bicicleta na rua que ninguém roubava. Eu vou pegar Santa Maria como um exemplo. É uma cidade próspera, de gente muito honesta e trabalhadora. Possui, hoje, aproximadamente 40 mil habitantes. E a violência tem aumentado assustadoramente. O consumo e o tráfico de drogas, assaltos, roubos, arrombamentos e todo tipo de crime que se verifica na região metropolitana, também se verifica lá", apontou.

O parlamentar destacou que a unidade da Polícia existente para atender os crimes que ocorrem no município não passa de um posto e que conta com apenas três funcionários para atender toda uma cidade. "Obviamente, eles não dão conta desta situação. Investigação, praticamente, não existe. E não só em Santa Maria, mas em Itapemirim e em outros lugares, porque as delegacias da Polícia Civil estão praticamente abandonadas. E, ao mesmo tempo, o efetivo da Polícia Militar, nesses locais, é exíguo, não da conta", observou.

Majeski ainda chamou atenção sobre a questão dos plantões da Polícia Civil nos fins de semana. No caso de Santa Maria de Jetibá, de acordo com ele, o plantão do fim de semana ocorre em Aracruz, a 84 km de distância. "Imagina a pessoa sair de Santa Maria e ir em Aracruz, para tentar resolver? E também não tem estrutura, porque já atende todo o município de Aracruz e as adjacências. Quer dizer, a Polícia Civil não tem o que fazer na maior parte das vezes. O abandono é gigantesco e a população está jogada às traças", concluiu.

Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes

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