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Convidado por Majeski, professor critica condição da educação no estado



A convite do deputado estadual Sergio Majeski (PSDB), o professor da rede estadual de ensino Mauro Lúcio de Oliveira utilizou a Tribuna Popular nesta segunda-feira (19) para falar sobre a situação da Educação no Espírito Santo, bandeira levantada pelo deputado durante esses três anos de mandato.

Entre as queixas que fez, está o salário da categoria que, segundo ele, está defasado em 40%. “Temos que ter em mente que uma sociedade só se desenvolve através da educação”, afirmou.

Mauro lembrou ainda da denúncia feita por Sergio Majeski sobre o não investimento mínimo em Educação, que pela Constituição Federal deve ser de 25% dos recursos públicos. Desde 2011, o setor perdeu cerca de R$ 4 bilhões que deixaram de ser investidos pelo Governo do Estado.

O professor endossou ainda a denúncia do parlamentar sobre o fechamento de 42 escolas e mais de cinco mil turmas, deixando mais de 60 mil jovens de 4 a 17 anos sem o direito de concluir a educação básica. Para ele, o crescimento da violência, criminalidade e desigualdade social estão associados a todos os problemas enfrentados pela Educação.

Outra crítica feita foi o voto contrário por parte dos desembargadores do Estado ao pagamento do retroativo dos tíquetes de alimentação aos professores da rede estadual. “Só o auxílio-moradia que eles recebem já é maior que o nosso salário e na hora de aprovar um benefício para a nossa categoria é isso que acontece”, disse.

Por fim, ele reivindicou a redução da carga horária da categoria. "O Espírito Santo é o único estado onde a aula tem duração de 55 minutos. É ruim para o próprio aluno que não consegue se concentrar por tanto tempo”, finalizou.

Ao final da abordagem, Majeski lembrou que desde o início de seu mandato vem denunciando os desmandos da educação em nosso Estado.

Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes

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