Requerimentos de urgência à tramitação de três projetos de lei do Executivo que permitirão ao Estado renegociar dívidas com a União foram criticados pelo deputado Sergio Majeski (PSDB).
Para ele, a adesão do Espírito Santo ao plano de auxílio aos Estados e ao Distrito Federal, oferecido pelo Governo Federal, demonstra a incoerência do governador Paulo Hartung (PMDB), que se posicionou contra a proposta em 2016. Na ocasião, o Estado do Rio Janeiro, com graves problemas financeiros, aderiu a proposta.
“O que me causa espanto é que o Espírito Santo foi o primeiro a criticar a lei. O governador foi aos veículos de comunicação local e nacional afirmar que isso seria para beneficiar os Estados que não fizeram a lição de casa e que aqui não precisaria. Esses projetos são polêmicos para o próximo governo. Quem se beneficiará com essa negociação é o atual governador, quem pagará conta é seu sucessor. O dinheiro entrará na conta no começo de 2018, ainda o atual governo, mas o próximo governador terá de respeitar a inflação”, iniciou Majeski.
O parlamentar lembrou as entrevistas dadas pelo governador. “As contas não estavam em dia? Nosso modelo não era o ideal? Não tínhamos dinheiro em caixa? O Espírito Santo não era uma ilha de prosperidade? O que explica o governo fazer agora uma renegociação que criticou? Mentiu o governador antes ou está armando agora?”, indagou.
Assessoria de Imprensa
Fiorella Gomes