O alto índice de reprovação de alunos nas unidades do programa Escola Viva chama a atenção, já que o programa é a vitrine do governo Paulo Hartung na área de Educação. Na sessão dessa quarta-feira (07), o deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) alertou para a situação: segundo dados apurados por ele no Portal da Transparência, em 2016, a taxa de reprovação do 8º ano do Ensino Fundamental foi de 44% e do 6º ano foi de 40% na unidade Joaquim Beato, a Escola Viva da Serra. Já na unidade de São Pedro, o índice de reprovação da 1ª série do Ensino Médio foi de 50% na unidade da Serra.
Na 2ª série do Ensino Médio dessa mesma unidade, havia oito alunos e 25% reprovaram. Já na unidade de São Pedro, em Vitória, a primeira do modelo a ser implementada, a taxa chegou a 40%.
"Eu fico imaginando se é um projeto tão inovador, que tipo de trabalho de recuperação para alunos que tem deficiência em algumas disciplinas, que está sendo realizado. A recuperação das escolas públicas e também das particulares sempre foi um mascaramento. Em um trimestre o aluno não conseguiu aprender a matéria, como ele vai aprender em apenas uma semana de prova? Na primeira semana deveria fazer uma prova de nivelamento com esses alunos, para traçar um trabalho de recuperação que duraria todo ano", disse.
- Confira o discurso de Majeski:
Majeski ressaltou que o índice de reprovação no 1º ano do Ensino Médio é alto em todo o Brasil, girando em torno de 17%, mas que, nas unidades da Escola Viva, está acima da média.
Assessoria de Imprensa
Fiorella Gomes