Nas primeiras semanas dos trabalhos parlamentares em 2017, o deputado Sergio Majeski (PSDB) reafirmou o seu compromisso com a Educação e a sociedade capixaba, ao criticar a política educacional desenvolvida pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu). Como já fazia no final de 2016, ele lamentou o não investimento do Executivo dos percentuais determinados pela Constituição.
“Ano passado, quando foi aprovado o Orçamento, alertei que o Estado não investia o mínimo de 25% desde 2011 e que desde 2009 as contas eram maquiadas. Levei as provas para a Comissão de Finanças, mesmo assim foi aprovado como se nada tivesse acontecido e bola para frente. Ao invés de investir 25%, [ o governo ] vai investir somente 21%, amparado numa resolução do Tribunal de Contas (TCES). Desde quando o TCES tem prerrogativa para autorizar o governo a descumprir a Constituição?”, questionou.
Os cortes promovidos pelo Governo do Estado na pasta também não escaparam das críticas de Majeski. “Desde que este governo assumiu, os cortes têm sido lineares. Na educação estão moendo até o osso. A educação não é redentora de todos os problemas, mas tem papel fundamental. Foram mais de 500 turmas fechadas, mais de 15 escolas fechadas e mais 60 mil alunos em idade escolar fora da escola”, afirmou.
Por fim, o tucano cobrou uma solução para os problemas relativos ao sistema de matrícula utilizado em 2017. Por causa dele, diversos alunos ainda não sabem se vão ou onde vão estudar. “Hoje se você entrar no sistema vai aparecer que não tem vaga numa escola, mas você vai lá e tem. Recebi informação de que em uma escola de Guarapari diz que não tem vaga, mas você vai lá e tem mais de uma turma. Será que não é uma estratégia do governo? Antes eles orientavam os diretores a não abrirem vaga e para depois dizer que não houve procura. Esse sistema parece que é o mesmo”, concluiu Majeski.
Assessoria de Imprensa
Fiorella Gomes