Apesar de não ser contra o funcionamento das escolas em tempo integral, durante todo o processo de discussão do projeto Escola Viva na Assembleia Legislativa, o deputado Sergio Majeski (PSDB) se colocou contrário à aprovação da matéria da forma que o Governo apresentou (em regime de urgência), sem um debate maior com a comunidade escolar e com previsão de funcionamento ainda este ano. Mesmo assim, o governo conseguiu aprovar a matéria para a implantação de uma unidade fora da rede atual de ensino médio, alegando que estava atendendo a comunidade escolar. Dessa maneira, Majeski protocolou um Requerimento de Informação nº 122 ao secretário da Educação, Haroldo Rocha, solicitando cópia do contrato de locação com a Associação Educacional de Vitória (AEV), localizada no campus da Faesa São Pedro, em Vitória, para a implantação da 1ª Escola Estadual de Ensino Médio em turno único, a Escola Viva.
O requerimento foi feito no dia 23 , quando o parlamentar pede uma cópia do contrato para a locação do prédio. Majeski quer saber qual a área de fato que será usada do prédio da Faesa e se há mesmo a possibilidade de compra do prédio após três anos de locação, como foi negociada essa cláusula do contrato e se o valor será corrigido. O governo do Estado tem 30 dias para responder o documento. O deputado vai pedir ainda todas as informações necessárias, inclusive a participação da ONG empresarial ES em Ação no projeto e, principalmente, o porquê de a contratação ter sido feita com a dispensa de licitação. A previsão é de que no próximo dia 27 de julho as aulas da Escola Viva comecem em horário integral, no período que compreende: as 7h30 às 17h.
Assessoria de Comunicação Flavio Santos Izabel Mendonça Leo Júnior
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